Resolução, durabilidade, economia de energia, definição de cores, ângulo de visão e tempo de resposta, estão aí as principais características no que se refere aos diversos tipos de telas de celular.
Um dos fatores mais importantes para a escolha de um aparelho é justamente a qualidade do visor. Prova disso é a busca incessante dos fabricantes por inovações e melhorias em relação a esse aspecto.
Atualmente, cada um deles emprega diferentes tecnologias. Para ilustrar, vamos utilizar como exemplos o iPhone X e o Galaxy S8, modelos de última geração e concorrentes diretos.
A Apple optou por uma tela OLED, com 2436 x 1125 pixels de resolução. A sul-coreana Samsung apostou em uma super AMOLED com 2960 x 1440.
No entanto, são tantas as siglas que para um usuário comum pode ser difícil entendê-las, não é?
E foi pensando exatamente nisso que preparamos este artigo.
Nele vamos explicar as distinções entre os diferentes tipos de telas de celular.
O legal é que não há mistério algum para compreender o que é uma coisa e o que é outra.
Por isso, se você gosta de tecnologia e quer conhecer as curiosidades sobre os smartphones, continue aqui conosco e confira a leitura.
Não perca!
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LCD
Começaremos então com as famosas telas de LCD, sigla para Liquid Cristal Display, traduzida para o português “Tela de Cristal Líquido”.
Como o próprio nome já diz, seu funcionamento é baseado em cristais líquidos, os quais são transparentes e que ficam dentro das telas.
Ao receberem uma carga elétrica, sua estrutura molecular é alterada, tornando os cristais opacos.
Esse acontecimento é provocado por uma camada de luz que está sempre acesa, chamada “backlight”.
Porém, ainda existem duas outras camadas para as cores médias, que também sofrem alterações conforme a passagem da corrente elétrica por elas, originando, desse modo, os tons que surgem nos displays.
Devido ao “backlight” ficar permanentemente ligado, as telas de LCD consomem bastante bateria.
Contudo, a coloração apresentada é bem próxima à realidade dos nossos olhos.
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IPS
Variante da LCD, as telas IPS (In-Plane Switiching ou “comutação plana”) possuem os cristais líquidos agrupados de modo simétrico, aproximando-os ainda mais do visor.
Mesmo que singela, essa diferença proporciona cores mais fiéis e um melhor ângulo de visão.
Por ter um processo de fabricação mais caro, esse tipo de tela não é encontrada nos modelos de entrada, já que encareceria o produto final.
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OLED
Do inglês Organic Light-Emitting Diode, “Diodo Emissor de Luz Orgânica”, em português. A tecnologia OLED é uma evolução das telas em LED: ao invés dos cristais líquidos, seu funcionamento se dá com a utilização de diodos emissores de luz.
Em virtude dessa mudança, a camada “backlight” contida nas telas de LED não existe nas OLED, visto que o diodos orgânicos substituem essa função.
Com isso, ganha-se um melhor consumo de bateria e uma otimização no design, pois as telas ficam mais finas.
As cores também são beneficiadas, apresentando maior contraste e maior fidelização ao real.
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AMOLED
Seguindo o curso evolutivo, as telas AMOLED nada mais são do que o aperfeiçoamento das OLED.
A sigla significa Active-Matrix Organic Light-Emitting Diode, que em português quer dizer “Matriz Ativa de Diodo Orgânico Emissor de Luz”.
Esse tipo de display apresenta maior fluidez para exibir jogos, vídeos e filmes, estando presente em boa parte dos principais smartphones da Samsung.
Aqui, há 4 camadas distintas: cátodo, ânodo, orgânica e um sistema com circuitos.
Em conjunto, elas fazem com que os pixels se ativem e se desativem três vezes mais rápido se comparado ao que ocorre nas telas antecessoras.
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Super AMOLED
A Samsung criou em 2010 a Super AMOLED. O objetivo dessa criação era dispensar o vidro touchscreen que se encontra nas telas LCD e AMOLED. Para que isso fosse possível, essa gigante da tecnologia investiu pesado em melhorias. A empresa inseriu uma camada extremamente sensível ao toque no interior dos displays de AMOLED.
Além de torná-las mais sensíveis e efetivas ao toque, essa atualização as deixou mais finas e mais leves. Considerada por muitos o melhor tipo de tela que existe, a super AMOLED faz bonito. Normalmente, tomando a dianteira nos comparativos.
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Retina
Conceito desenvolvido em 1998 pela IBM, as telas de retina tratam-se, na verdade, da tecnologia IPS. Ou seja, uma versão um pouco superior das telas LCD, conforme já citamos neste artigo.
O motivo de receberem o nome “retina” se deve ao fato de possuírem uma resolução muito alta. Desse modo, os nossos olhos não podem perceber a sua pixelação a uma determinada distância.
O ponto a destacar, nesse caso, é que o termo em questão foi uma criação comercial da Apple, visando apenas fins publicitários. Por isso, quando se fala em “tela de retina”, geralmente as associamos aos produtos da maçã.
Por fim, esclareceremos o significado da sigla TFT, usualmente confundida como um dos tipos de telas de celular, o que não é. Para facilitar o seu entendimento, atente-se à observação a seguir:
Na parte interna dos displays, as cores intermediárias (RGB – vermelho, verde e azul) mudam de tom de acordo com a corrente elétrica que passa por elas. Cada uma dessas cores é capaz de produzir 256 tonalidades.
Assim sendo, um simples pixel pode criar aproximadamente 16,78 milhões de cores (256³)! O porquê isso ocorre não nos importa no momento. O fato relevante é que o “agente” que controla essa corrente são os transistores posicionados na tela mediante a uma fina película.
E o que isso tem a ver com o TFT? A resposta: que o TFT (Thin Film Transistor) é a tecnologia responsável por controlar esses transistores, ok?
De qualquer modo, agora que você já conhece os tipos de telas de celular e as suas respectivas diferenças. Assim, ficará mais fácil entender quais são os aparelhos mais avançados nesse quesito.
É claro que há uma série de outros fatores que interferem na qualidade das fotos, vídeos e imagens, por exemplo. Entretanto, as tecnologias utilizadas nos visores desempenharão um papel de fundamental importância no que diz respeito à qualidade.
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