Seguro para celular

Seguro para celular: guia completo sobre como funciona, tipos e preço9 min de leitura

Eduardo Borges
25 de julho de 2018

Principais Pontos

Seguro para celular vale a pena?

Essa é uma dúvida que muita gente tem, afinal, há aparelhos no Brasil que custam quase R$ 8 mil.

Para efeitos de comparação, é um valor mais alto do que alguns modelos zero quilômetro de motocicletas.

Então, se contratar um seguro de veículos é comum, por que não fazer um seguro para smartphone, não é mesmo?

Só que a decisão não pode ser tomada sem critérios e, principalmente, sem conhecimento.

É por isso que você vai ter neste artigo um guia completo sobre seguro de celular.

Vamos explicar como ele funciona, o que cobre e como fazer.

Também iremos apresentar uma média de preço de seguro para celular contra roubo, furto e outros tipos de proteção disponíveis.

Se você procura informações para cuidar bem do seu aparelho, esta é uma leitura obrigatória.

Quem sabe, ao final, você esteja decidido sobre o melhor seguro para celular.

Então, vamos lá!

Seguro para celular: uma tendência

É verdade que o mercado ainda reserva boas opções de celulares baratos, mas não se pode negar que os aparelhos estão cada vez mais evoluídos.

Seja no material de fabricação, na resistência que oferecem e na grande disponibilidade de recursos avançados, um smartphone é um produto de alto valor agregado.

Para quem não se importa em pagar um pouco mais, é um prato cheio.

O iPhone X, por exemplo, tem sua versão de 256MB de armazenamento com custando R$ 7.799 na loja da Apple.

Já o aguardado lançamento da Samsung, o Galaxy Note 9, tem previsão de chegar ao Brasil por cerca de R$ 5,5 mil – fora os impostos.

Ou seja, sua incrível versão de 512MB internos deve facilmente ultrapassar os R$ 6 mil.

São apenas dois exemplos entre tantos que poderíamos citar para explicar um movimento cada vez mais comum.

Com smartphones custando tanto, como fazer um investimento alto sem garantir uma proteção a ele?

É por isso que tanta gente tem aderido ao seguro para celular.

Em 2017, os brasileiros investiram 900 milhões na contratação desse serviço, conforme a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

Trata-se de um aumento de 70% na comparação com 2016, quando o valor total pago em mensalidades foi de R$ 530 milhões.

Ainda segundo com a entidade, o número de indenizações no ano passado foi de 300 mil, considerando todos tipos de seguro para celular.

Se analisarmos apenas casos de roubo de aparelhos, os números também são crescentes.

De acordo com pesquisa realizada neste ano por Mobile Time e Opinion, 49% dos participantes já tiveram um celular roubado ou furtado – 10% a mais que 2017.

Entre as vítimas, 35% já foram roubadas ou furtadas duas a três vezes, enquanto 4% já passaram pela desagradável situação em no mínimo quatro oportunidades.

Como funciona seguro para celular

Se você não faz muita ideia sobre como funciona um seguro para celular, não se sinta mal por isso.

A corretora BemMaisSeguro fez um levantamento no qual identificou que entender os detalhes do serviço é a principal dúvida antes da contratação – o que foi mencionado por 27,1% dos entrevistados.

Antes de qualquer coisa, entenda que as características de cada plano variam conforme a operadora que o oferta.

Tipos de cobertura, valores, prazos e condições de contratação podem ser bem diferentes de uma empresa para outra.

Por um lado, isso é ótimo, pois permite ao consumidor encontrar a solução mais próxima do ideal para o que necessita.

Por outro, descobrir o melhor seguro para celular exige um esforço de investigação, a começar por uma pesquisa de preços.

Felizmente, você pode fazer isso pela internet, conhecendo os detalhes de cada plano disponível.

De forma geral, as regras são as seguintes:

  • Só são segurados aparelhos com até 12 meses de uso
  • O celular precisa ter nota fiscal ou, se adquirido no exterior, um recibo de compra
  • Na maioria das operadoras, há uma carência de 30 dias a partir da contratação
  • A vigência do seguro vai de um a dois anos
  • O contrato estabelece as coberturas, ou seja, o tipo de proteção contratada
  • Em caso de sinistro (roubo ou furto), além da documentação do aparelho, o usuário precisa apresentar o seu número IMEI
  • Também é obrigatório o registro do boletim de ocorrência em delegacia de polícia
  • Quando acionado o seguro, o cliente paga uma taxa de franquia, cujo valor é acertado no momento da contratação
  • A indenização ao usuário pode compreender valores em dinheiro ou a reposição por celular igual ou similar
  • O acionamento da apólice pode ser negado se o cliente mentir ou omitir informações.

O que seguro de celular cobre

Como já dito, as coberturas oferecidas em um seguro para celular também variam bastante entre as operadoras.

De modo geral, no entanto, há situações comuns a todas elas.

Ocorrências de roubo e de furto qualificado sempre são atendidas.

Também se o celular cair na água ou se houver uma quebra acidental do aparelho, pode estar prevista na apólice a indenização ao cliente.

Nesses casos, o aparelho será levado ao conserto e um novo só será entregue se os custos do reparo forem mais altos ou se não houver como fazê-lo funcionar novamente.

Algumas empresas que oferecem seguro para celular ainda garantem a indenização para chamadas não-autorizadas, repondo valores gastos por ligações realizadas após o roubo ou furto do aparelho.

Para conhecer todas as coberturas da modalidade escolhida, só mesmo observando com atenção a apólice antes de contratar.

O que o seguro para celular não cobre

Se você perder o celular, não lembrar onde ele está ou esquecê-lo em algum lugar, como no táxi, escola ou restaurante, não conte com o seguro para repor o prejuízo causado pela sua desatenção.

Esses são exemplos de situações não cobertas pelo serviço.

E nem pense em registrar um boletim de ocorrência comunicando um crime que não ocorreu, pois a pena para contravenção é de 1 a 6 meses ou multa.

Também um seguro para celular raramente cobre seus acessórios, como carregador, fone de ouvido, capinha, cartão de memória e cabo USB.

O mesmo vale para danos e desgastes no aparelho cuja origem está no seu mau uso.

Além disso, em caso de quebra acidental, a indenização só é paga após emissão de um laudo da assistência técnica do fabricante, atestando se tratar mesmo de um acidente.

Ou seja, jogar o telefone contra a parede em uma briga é uma péssima ideia.

Por fim, vale destacar um aspecto até certo ponto polêmico, sobre o qual muita gente não se dá conta.

Um seguro para celular raramente oferece cobertura para casos de furto simples.

Não sabe a diferença?

O furto simples é quando alguém pega o celular da sua mesa, no seu bolso ou até mesmo dentro da mochila, sem que você perceba, mas também não deixando evidências.

É diferente de uma bolsa com zíper estourado, um carro arrombado ou com vidro quebrado, por exemplo, que se enquadra como furto qualificado.

Ou seja, se você tiver apenas a sua palavra como prova, ainda que registre a ocorrência policial, são grandes as chances de não ser indenizado.

Tipos de seguro para celular

Agora que já sabe o que um seguro para celular cobre ou não, você pode conhecer mais detalhes de cada tipo de proteção e escolher a ideal para o seu caso.

Vamos falar um pouco mais sobre cada um delas.

Confira!

Seguro para celular contra roubo e furto

Já destacamos no tópico anterior que a proteção contra furto costuma valer apenas para casos qualificados, quando há evidências claras de uma ação criminosa.

Mas e em situações de roubo?

Conceitualmente, o roubo sempre tem o testemunho da vítima, por vezes ocorrendo ameaça ou violência, inclusive física.

Se você for assaltado, ameaçado com uma faca ou arma de fogo, ainda que nenhuma agressão aconteça, deve registrar ocorrência e acionar o seguro para celular contra roubo.

O mesmo vale se você está caminhando, falando ou digitando no aparelho, quando é surpreendido por um criminoso e tem o smartphone arrancado das mãos.

Estando ele em uma bicicleta, moto ou mesmo a pé, não importa: também se caracteriza como roubo.

Nesses casos, guarde bem a nota fiscal de compra do aparelho para provar que ele era seu.

Seguro para celular contra danos materiais e acidentais

Este é um tipo de seguro para celular muito indicado para usuários desastrados.

Se você morre de medo de ter uma tela quebrada após o aparelho cair no chão, estamos falando da cobertura ideal.

O mesmo vale para o contato com a água, seja uma queda na piscina, na privada ou ao derramar algum líquido sobre o celular.

Todas essas situações acidentais contam com um tipo de proteção comum.

Já quando falamos em danos materiais, é importante incluir a oxidação.

Esse é um problema que atinge o celular internamente, geralmente causado pela sua exposição a ambientes úmidos – sabe aquele costume de levar o aparelho ao banheiro na hora do banho?

A oxidação danifica peças e componentes internos, prejudicando o funcionamento e podendo até mesmo inutilizar o smartphone.

É por isso que muitas empresas oferecem esse tipo de seguro para celular, especialmente operadoras de telefonia.

Em alguns casos, o usuário pode aderir a uma espécie de programa de fidelidade, contratando o seguro e trocando o aparelho a cada 12 meses sem pagar nada por isso, nem mesmo taxa de franquia.

Seguro para celular contra risco cibernético

Este é um serviço que não foi pensado originalmente para usuários de celulares, mas para empresas.

A ideia do seguro contra risco cibernético é proteger suas informações digitais de ações maliciosas, como o sequestro de dados, algo comum a ataques de vírus do tipo ransomware.

Contudo, como muitos arquivos importantes hoje em dia têm armazenamento em nuvem e podem ser acessados inclusive pelo celular, se o seu dispositivo for infectado e, a partir dele, os dados protegidos forem fraudados ou roubados, a indenização se aplica.

Duas coisas pesam contra o uso do seguro cibernético em smartphones: a ainda baixa oferta do serviço no mercado nacional e a possibilidade de ser negado pela operadora como modalidade de seguro para celular.

De todo modo, ter um antivírus instalado e atualizado no dispositivo é sempre uma ótima ideia.

Como fazer seguro para celular

Já tem uma ideia sobre o tipo de seguro para celular que mais lhe agrada?

O primeiro passo para contratar o serviço é pesquisar as opções com as quais conta.

Você pode garantir a proteção ao aparelho junto à operadora de telefonia de sua preferência ou diretamente com uma seguradora – aquela mesma empresa que vende seguros para veículos e residências.

A diferença é que as operadoras costumam incluir o seguro entre um pacote de benefícios, como um serviço oferecido a partir de um programa de fidelidade.

Já as seguradoras são mais objetivas: você contrata uma apólice, paga um valor anual e tem uma taxa de franquia estabelecida em caso de acionamento.

Os preços variam bastante, como veremos no próximo tópico.

O importante, então, é pesquisar muito.

Visitando o site da sua operadora, você conhece detalhes sobre o programa oferecido e o seu custo.

Já no site das seguradoras, pode simular o preço conforme o nível de proteção desejado.

Não esqueça, contudo, que o valor a pagar é apenas uma das suas preocupações.

A principal delas é garantir que a apólice atenda ao que necessita.

Leia com atenção o contrato, inclusive as famosas letras miúdas, se houver.

Não assine nada sem estar ciente das condições, prazos, taxas e todos os detalhes de cobertura.

Caso pule essa etapa e algo o desagradar na hora de acionar o seguro, de nada adiantará reclamar se houver previsão contratual.

Se estiver ciente das vantagens e desvantagens e decidido a dar esse passo, você pode contratar o seguro para celular pela internet.

Diretamente com sua operadora, é possível assinar o serviço até mesmo a partir do envio de uma mensagem SMS.

Preço para seguro para celular

Neste tópico, vamos apresentar valores para a contratação do seguro para celular junto a operadoras e seguradoras.

Vale destacar que, segundo a FenSeg, o custo varia entre 15% e 25% do valor do aparelho, conforme a cobertura escolhida.

Mas há exceções e você pode pagar menos que isso – por uma proteção ligeiramente inferior, é claro.

Tim Protect

O Tim Protect é um programa disponibilizado pela operadora Tim aos seus clientes.

Conta com três modalidades, iniciando pelo roubo ou furto qualificado, adicionando a proteção contra quebra acidental, danos líquidos e oxidação e, a última, reunindo a cobertura completa.

Os valores começam em R$ 2,99 por mês para coberturas simples a aparelhos com custo máximo de R$ 249,99.

Para a proteção completa, as mensalidades vão de R$ 3,99 a R$ 57,99 – esta última destinada a celulares que custam entre R$ 4.000 e R$ 4.999,99.

Vivo Proteção Celular

No caso do Vivo Proteção Celular, a cobertura se destina a eventos de roubo e furto qualificado.

Fizemos uma simulação no site para um Moto G4 Dual Chip com 32 GB de armazenamento.

Para a Vivo, este aparelho custa R$ 1.299,00 e o valor do seguro é de R$ 19,99 por mês.

É possível também acionar o serviço com pagamento semanal, cujo custo é sempre de R$ 2,99, não importa qual seja o aparelho.

Há ainda coberturas para empresas, com indenização máxima de R$ 4 mil, franquia de 25% e custo mensal máximo de R$ 31,99 para o contratante.

Vivo Multiproteção Celular

O Vivo Multiproteção Celular adiciona as coberturas contra quedas acidentais e imersão em líquidos ao seguro contra furtos e roubos.

Para simular o custo de contratação, utilizamos como referência um Samsung Note 8, que atualmente é o mais caro aparelho da marca.

Para a Vivo, este aparelho custa R$ 4.799,00 e o valor do seguro fica em R$ 69,99 por mês.

Oi Segurança

A operadora Oi possui quatro diferentes planos que funcionam como seguro para celular.

Todas oferecem o recurso de antirroubo, a partir do qual o usuário rastreia o aparelho e o bloqueia remotamente, além de tirar uma foto de quem tenta acessar suas informações.

Veja os planos:

  • Proteção básica: segurança contra vírus e invasões virtuais, por R$ 3,90/mês
  • Proteção intermediária: adiciona perfis individuais para os filhos, por R$ 5,90/mês
  • Proteção avançada: aumenta o espaço de armazenamento de arquivos em nuvem, por R$ 9,90/mês
  • Proteção top: amplia licenças de proteção e armazenamento de dados, por R$ 14,90/mês.

Claro Proteção Móvel

O Claro Proteção Móvel é oferecido em parceria com a Liberty Seguros.

Conta com coberturas contra furto qualificado, roubo e danos físicos, sendo que os valores de adesão e de indenização são individuais e informados no momento da contratação.

Não foi possível simular a contratação no site.

O valor da franquia corresponde a 25% em danos físicos e a 40% em roubos e furtos.

Porto Seguro

Na Porto Seguro, são segurados aparelhos com valor mínimo de R$ 500,00 e no máximo um ano de uso.

A cobertura se destina a danos físicos, elétricos, por água ou outros líquidos e subtração do bem (roubo e furto). Não há proteção contra quedas.

Fizemos a simulação de um seguro para o Moto G5 e o valor da cobertura completa foi de R$ 248,45 (4x sem juros de R$ 62,12).

BemMaisSeguro

Empresa que atua na venda de seguros pela internet, a BemMaisSeguro tem proteção contra quebras, líquidos e roubo.

Nossa simulação no site foi para a contratação de seguro para um Samsung J7 Prime.

O custo encontrado foi de R$ 29,95 por mês.

Somente para roubo, o valor cai para R$ 25,25 mensais.

Pier Digital

A Pier Digital é uma empresa de tecnologia, não uma seguradora.

Ela oferece seguro contra roubo, furto qualificado, furto simples e danos físicos, sem cobrança de franquia.

O reembolso parte do valor de um aparelho seminovo, podendo o cliente ser ressarcido em 80% (plano econômico) ou 100% (plano premium)

Realizamos em seu site uma simulação de proteção contratada para o iPhone 6 de 64GB, com os seguintes valores:

  • Econômico: R$ 24,90/mês (indenização de 80% – R$ 1.248,00)
  • Premium: R$ 32,90/mês (indenização de 100% – R$ 1.560,00).

Protege Cell

A Protege Cell oferece um serviço um pouco diferente.

Não há cobertura contra roubo e furto, mas contra quedas, líquidos e defeitos diversos no aparelho, como tela quebrada, erros no funcionamento do touchscreen, Wi-Fi ou do carregador, falha no reconhecimento do chip, entre outros.

O valor simulado foi o de proteção para um LG K10, com o custo mensal de R$ 29,90 e mais uma taxa de R$ 270,00 em caso de acionamento do serviço.

Pitzi

Pitzi é um clube de usuários voltado a indenizações contra quedas, sem proteção contra roubos e furtos.

O participante paga um valor mensal e, em caso de quebra, envia o aparelho pelos Correios e o recebe de volta reparado ou um novo.

Simulamos a mensalidade de um Asus Zenfone 4 Selfie de 64 GB e o valor encontrado foi de R$ 29,14 por mês, mais R$ 424,75 por acionamento.

Americanas

As Lojas Americanas também tem seu próprio seguro para celular.

Ele protege contra roubo, furto qualificado e quebra acidental.

Seu custo parte de R$ 9,99 por mês, mas simulamos o preço de proteção de um iPhone 7.

Para esse aparelho, a proteção custa R$ 594,15 por ano, o que dá uma média de R$ 49,51 por mês.

Conclusão

Vimos neste artigo que um seguro para celular pode valer a pena, mas que essa é uma decisão estritamente individual.

É preciso levar em conta os valores envolvidos e a sua própria exposição ao risco.

Seja qual for a sua escolha, sobram no mercado opções para todos os bolsos, mas é fundamental estar atento às condições, em especial sobre o que a apólice realmente cobre.

Pior do que ter o celular furtado é pagar por uma proteção que não o ajuda quando mais precisa, não é mesmo?

Use as informações que conferiu ao longo da leitura para cuidar melhor do seu smartphone.

Esse é o propósito da Insinis, uma empresa moderna com uma solução inovadora: permitir que você realize a manutenção do celular sem sair de casa, com comodidade e pelo menor preço.

Para saber mais sobre a empresa, visite o site e faça o teste.

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